GTAEDES reúne-se para discutir BAES

O GTAEDES esteve reunido, no passado dia 8 de fevereiro de 2018, para analisar o futuro da BAES – Biblioteca Aberta do Ensino Superior. No essencial, foram três os temas em análise:

  • Que formatos digitais devem ser adotados pela BAES
  • Como catalogar os documentos da BAES
  • Qual a infra-estrutura que a BAES deve adotar

Nesta página vamos dar conta das apresentações e também da evolução dos temas referidos.

Apresentações

Formatos – reflexão

Trabalho exploratório

No caso dos Materiais Educativos parece ser hoje mais claro que é importante:

  • distinguir entre os formatos de armazenamento – chamemos-lhes MATRIZ DIGITAL – a serem utilizados pelos centros produtores de materiais e os formatos a distribuir pelos alunos – nem todos os alunos precisam dos mesmos media para aceder à informação;
  • que exista o conceito de MATRIZ DIGITAL e que esta possa ser utilizada não apenas para produzir materiais em formato digital adequados às necessidades dos utilizadores mas também para produzir materiais em formato não digital – apesar de vivermos num mundo crescentemente digital, com fantásticas tecnologias, nomeadamente tecnologias de apoio, temos a noção que estas têm insuficiências de função por resolver ou que se apresentam a preços exorbitantes face aos seus pares “tradicionais” não digitais. Na classificação de Negroponte, a geração que assistiu à passagem para o século XXI, se quiser privilegiar a função e manter-se nos justos limites do economicamente possível, ainda vai ter que cohabitar com o bit e com o átomo.
  • adotar formatos não proprietários, para os quais exista uma razoável proliferação de ferramentas (ferramentas de edição, ferramentas de conversão, ferramentas de leitura). Por exemplo, apesar de se saber que nos Estados Unidos eles têm um formato de arquivo – NIMAS – que parece só lhe faltar “tirar cafés” :-), na verdade ele revela-se-nos proprietário do Departamento de Educação Norte Americano. Não encontramos disponível na Internet ferramentas que qualquer um possa usar livremente – mas isto é mera constatação rápida, que pode ser alterada com um trabalho de exploração mais apurado nesta área. Perceção inversa temos com relação aos formatos HTML5 e ePub3. Eles afiguram-se-nos de utilização livre, com várias ferramentas disponíveis mas que, provavelmente, para responder afinadamente aos requisitos de acessibilidade precisam de desenvolvimentos (leia-se necessidade de investimento em horas de trabalho).

Nesta linha:

Algumas especificações a explorar:

Ferramentas de conversão de formatos

Ferramentas de edição

Ferramentas de leitura